quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 26 de maio de 2010

!

poizé. mudei :)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nao qu'eu saiba...

Eu? Eu!
Eu que ja' corri caating'adentro
azuretado pelos ixtôro de carabina
cum bala intrevada nas custela
nu sor de mêi dia de tosta' mulêra!
Eu!
Eu que ja' cacei cutia, moco' e inté onça!
Peguei nuvia arredia entre as arvre e os ispinho das macambira
Quê qui m'assucede?
Eu que passav'a inxada nos pasto seco e lascado
que so' pidia era pra' chuver um pôquinho
prus meu minino ter o de cumer!
Quê qui m'assucede?
Cumé... Cumé qu'agora, nos môs petcho, farta ar?
Daqui inté ali', desgraça! vem sempre arguém pra' m'ajudar.
E essas nuvi que mais parece que sô eu que as ta' carreganu?...
Cumé qu'essa inxada ficô pesada?...
Venha ca', minino, me dê essa bengala...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Com causa (própria)

Diga-me o que fazer e farei se eu quiser. Diga-me o que dizer e o direi se eu quiser. Diga-me o que quiser. Espere. Tenha raiva ou sorria. Nada vai mudar. Amanhã será igual a ontem, tal qual ontem foi. E sempre será, até morrer. E não adianta rebelar-se, isso quem faz já sou eu.

terça-feira, 7 de abril de 2009

O fio da meada

Cego. Surdo. Mudo. Hafalgésico. De quê adiantariam as cores, os sons e os toques se o que importa está embotado. Simplesmente inúteis. O fato, nunca viveu. Não, talvez, antes o tivesse. Mas só o tempo de uma lembrança. Real como uma história contada. De qualquer forma, não era vida própria. Apenas deriva. Daqui para frente, só medo de ver, ouvir e tocar.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Metalinguagem

Escrevo. Escrevo porque fui alfabetizado. Sinum fosse, ô falav'errado, né? Mas, escrevo.

terça-feira, 17 de março de 2009

Presência

eu
eu
eu
... ela eu nóseles
eletu eu vós .
. tudotodo eu mundotodos
enfim
eu

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Atos

Querer é fazer.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Normal?

Normal. adj. O que acontece com freqüência [trema sim, nasci nos anos 80]. Aquilo que se apresenta como regra. Oposto de exceção. A maioria. O comum. O esperado. (fonte: ideiassantanianas.blogspot.com, acesso em 23 de janeiro de 2009).

E daí que a partir de hoje passa ser elogio chamar alguém de anormal.



Este escrito é dedicado à Quela por me ter feito arranjar tempo e por ter tudo a ver com ela.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Dicionarize-se

Que é bom? Que é mal? Que é prazer? Quê q'eu vim fazer? Que é verdade? De onde vem a saudade? De que é feito o certo? De onde brota a dor? Tente ver mais de perto, deixe o topor. Que é diferente? Que é normal? Que determina o ser? Enfim. Afinal, quem é você?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ideologia

Recuso qualquer tipo de religião, inclusive as científicas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mudeza

É estranho ser visto mas invisível ao mesmo tempo. Vêem-me mas não conversam. Gritem comigo, se preferirem! Berrem! Briguem! Escrachem! Eu até gosto mais de que o suave som do perfume oco. Como é que se muda quando se está mudo? Preso em mim mesmo só me resta ser eu. Ou pensar ser outro. No máximo. Mas isso não é suficiente, eu não me basto! Quero ser alguém outro diferente! Mas só não dá. Amanhã quero olhar no espelho e não me reconhecer.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

1+1=2

O ser humano é uma coisa tão inumana que o sentimento mais humano e, por excelência, inexplicavelmente complexo, é binário: o amor. O amor é bipolar e só comporta duas opções: sim ou não. Sem talvez ou pode ser. Sem mais ou menos. Sem muito ou pouco. Ou é ou não é. Cabô-se.

Rewind. Play.

Inauguração de Sorveteria é ótimo. Sempre há pessoas interessantes nesses lugares, foi numa que eu a conheci. Sorvete de jabuticaba! O melhor sorvete. Hum! Dá água na boca só de lembrar o gosto. Temos cobertura de morango, chocolate, caramelo... Não! É tão bom que a corbetura iria estragar o sabor. Quero puro, duas bolas. Eu gosto dessa música. Muito. O toque suave, o piano e como o sax vai fechando... Mais uma vez. Sorvete bom!... Tem gosto de férias. E de jabuticaba, madura e doce. Ver fotos dá saudade e mata saudade. Em parte. Saudade nunca morre, nem quando a gente morre. Putz! Muito engraçado aquele dia! Saímos todos tão sorridentes na foto! Previous song. Reveillon desse ano é Pipa de novo... É... ninguém interessante hoje. Não se fazem inaugurações de sorveteria como antigamente...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A gente se esquece da morte para não ter que viver

Outro dia saí do trabalho e no caminho encontrei ela. Os espanhóis dizem que viver com medo é viver pela metade mas quem tem coragem? Isso dói. Dá medo não ter medo. E se eu superá-los todos, eu morro? É o fim? Serei feliz? Acho que a gente morre se resolver tentar. A gente vai morrer de qualquer jeito, mas não precisamos apressar, né? E fui prá casa.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Penso, logo infeliz.

Só há tempo para ser. E produzir. Quando iremos viver? Não pense. Faça. Para que serve o amor? Portanto, amor só em pensamentos. Durante a folga. Curtas e milimetradas folgas. Claro! Ou você acha que o mundo vai parar de girar por sua causa? Amor não move o mundo, garoto. No lunch free (sábios ingleses!).

domingo, 16 de novembro de 2008

Versos de despedida

Era uma vez, uma meia-turma-comissão,
cursando a segunda metade
de um segundo ano da faculdade.

Ah, mas naquele tempo não havia trabalho,
apenas diversão.
Até que um dia chegou o São Justão
e todo mundo queria dançar quadrilha,
mas ninguém queria tomar quentão.

Daí começou a confusão
E nem todos continuaram nessa associação.
Depois da tempestade veio a bonança:
juros, rifas e simpósio encheram a poupança.

Um pega-pá-capá aqui,
uma briga de foice ali,
mas tudo com muito carinho.

Era tanta explicação!
Mas sobrava sempre um boiando,
Esperando maior aclaração.

Na hora de decidir os trajes,
começou um vendaval
aí, Rei Roberto chegou
de branco, azul e tal.

E assim fomos andando até o finalzinho,
hoje com muita emoção
agradecemos todo o carinho,
e também a compreensão.

E felizes com o resultado,
pedimos desculpas pelo que não foi direito explicado,
pois adoramos ser A COMISSÃO.

(A Comissão, por Lucas e Mila)

sábado, 15 de novembro de 2008

O tempo é medido em unidades de sentimento

O tempo é sentimento. Quanto mais se sente, mais se vive. Sveglia é.* Semanas corridas são. Melancolia não é. Um ano pode ter mais horas e segundos que outro.